Que o mundo seja resumido numa infinita abóboda de átomos, células, quasares, buracos negros, etc., que o progresso tecnológico conquista a cada minuto que passa.
Que a verdade de cada um se extinga no esquecimento.
Que a mente seja desvendada com a aplicação da psicologia ou coisa assim.
Que nós os habitantes deste planeta, passemos a ser viajantes do espaço, lá onde a vida se evapora e a natureza se esvazia na imensidão do vácuo.
Que as fantasias do incrível cérebro humano sejam substituídas por linhas de produção.
Que as belezas desta até hoje inexplicável natureza seja explorada e até mesmo substituída.
Que essa exorbitante coisa, o ar, que purifica, elabora e ao mesmo tempo nos da à fonte da vida, seja substituído por máquinas que mais tarde levarão um nome científico; seja subjugado e ao mesmo tempo deixado de lado como um símbolo histórico.
Esta vida, que para uns se resume em vitórias e para outros em derrotas, tão pouco haverá de importar nos grandes feitos da ciência.
Que se chegue ao absurdo de que o Imensurável não implica no desenvolvimento e cheguem a provar; haverá sempre uma nova constituição de aglomerados cósmicos que levará o homem para o vasto desconhecido, mas, nunca ao fim, pois este, por menos que acredite está dentro de si mesmo, porque ele o homem, desvendou o mistério, conheceu o considerado infinito e chegou ao ponto em que dirá a si mesmo:
Já sei demais, o que mais quero saber?
Eis o ponto em que se engana e acaba descobrindo que pouco conheceu de si mesmo e que quer saber de onde, como e também porque está aqui.
Tarde demais, pois chegou sua vez de dizer adeus a tudo aquilo que conheceu e que agora passará a ser para ele como o vento que sopra as folhas, pois já se foi e nem mesmo se deu por conta.
Assim, outros hão de vir deixando seus feitos na história de cada lar ou família, da vila, da cidade, do estado, do pais, do planeta, do universo, enfim: Da humanidade.